Vou falar sobre o aspecto principal da ansiedade, que basicamente é uma necessidade de controlar os acontecimentos futuros, o ambiente e a reação das pessoas. Ou seja, a pessoa tenta prever o que vai acontecer e se preparar para os possíveis problemas, vivendo em um futuro que em geral não acontece, mas sentindo a necessidade de tomar atitudes no presente. Muitas vezes é acompanhada de outros sintomas como sudorese, insônia, dores de barriga, alergias, etc. Esta ansiedade pode aparecer como uma sensação generalizada, ou estar ligada a representações ou situações específicas, que são as conhecidas fobias. Contudo, o que define a ansiedade como uma patologia é a intensidade e duração da mesma, e o quanto esta limita a vida do indivíduo.
É claro que em algumas situações, sentir-se ansioso é normal e até ajuda, como em uma entrevista de emprego, ou uma apresentação em público, pois a pessoa de fato procura se preparar melhor, e conseqüentemente torna-se mais confiante. O que precisa ficar claro, é que o que diminui a ansiedade não é o número de previsões feitas, mas a sensação de estar preparado para determinada situação. Porém, há casos em que, por mais bem preparado que a pessoa esteja, a sensação de que algo vai dar errado é tão grande, que é impossível relaxar e sentir confiança em si mesma. Citei dois exemplos comuns, mas para quem sofre deste mal, qualquer situação pode gerar ansiedade.
Por ser um admirador de D. W. Winnicott, acredito que a ansiedade tem origem no início da vida, quando o bebê ainda está estruturando as bases de sua personalidade, e por alguma razão não consegue criar a confiança necessária no meio em que vive, sendo obrigado a, desde muito cedo, defender-se de situações sentidas como ameaçadoras. Porém, é preciso lembrar que para um bebê, que não tem a noção de tempo, espaço e mal sabe de si, qualquer susto ou incômodo, pode ganhar uma dimensão infinita. Depois naturalmente este bebê cresce e passa a racionalizar esta sensação, buscando formas de controlá-la, mas sempre a partir da crença de que algo ruim vai acontecer.
Poder explicar e ter a sensação de controlar os acontecimentos pode ser um alívio, mas é sempre temporário, pois a racionalização é apenas uma defesa contra a ansiedade, sendo que a pessoa não consegue relaxar e viver no presente, precisa sempre estar no futuro. Ou seja, os gestos e atitudes do ansioso são reações aos seus medos, ao invés de serem gestos espontâneos.
A longo prazo isto acaba tendo várias conseqüências físicas como tensão muscular, stress, cansaço, entre outras, assim como psíquicas, como falta de espontaneidade, sensação de vazio e um empobrecimento da personalidade, pois as experiências pessoais são vividas à partir de defesas, impedindo que o indivíduo amadureça a partir do contato com os acontecimentos reais, quer sejam eles bons ou ruins, sendo este contato parte da riqueza de estar vivo.
É claro que em algumas situações, sentir-se ansioso é normal e até ajuda, como em uma entrevista de emprego, ou uma apresentação em público, pois a pessoa de fato procura se preparar melhor, e conseqüentemente torna-se mais confiante. O que precisa ficar claro, é que o que diminui a ansiedade não é o número de previsões feitas, mas a sensação de estar preparado para determinada situação. Porém, há casos em que, por mais bem preparado que a pessoa esteja, a sensação de que algo vai dar errado é tão grande, que é impossível relaxar e sentir confiança em si mesma. Citei dois exemplos comuns, mas para quem sofre deste mal, qualquer situação pode gerar ansiedade.
Por ser um admirador de D. W. Winnicott, acredito que a ansiedade tem origem no início da vida, quando o bebê ainda está estruturando as bases de sua personalidade, e por alguma razão não consegue criar a confiança necessária no meio em que vive, sendo obrigado a, desde muito cedo, defender-se de situações sentidas como ameaçadoras. Porém, é preciso lembrar que para um bebê, que não tem a noção de tempo, espaço e mal sabe de si, qualquer susto ou incômodo, pode ganhar uma dimensão infinita. Depois naturalmente este bebê cresce e passa a racionalizar esta sensação, buscando formas de controlá-la, mas sempre a partir da crença de que algo ruim vai acontecer.
Poder explicar e ter a sensação de controlar os acontecimentos pode ser um alívio, mas é sempre temporário, pois a racionalização é apenas uma defesa contra a ansiedade, sendo que a pessoa não consegue relaxar e viver no presente, precisa sempre estar no futuro. Ou seja, os gestos e atitudes do ansioso são reações aos seus medos, ao invés de serem gestos espontâneos.
A longo prazo isto acaba tendo várias conseqüências físicas como tensão muscular, stress, cansaço, entre outras, assim como psíquicas, como falta de espontaneidade, sensação de vazio e um empobrecimento da personalidade, pois as experiências pessoais são vividas à partir de defesas, impedindo que o indivíduo amadureça a partir do contato com os acontecimentos reais, quer sejam eles bons ou ruins, sendo este contato parte da riqueza de estar vivo.